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Rotinas de Pensamento: como tornar a aprendizagem criativa visível?

  • Foto do escritor: Equipe Castelo Bilingual School
    Equipe Castelo Bilingual School
  • 20 de jul. de 2023
  • 2 min de leitura

As atividades de aprendizagem criativa são divertidas e engajadoras. Mas como identificar o que os estudantes estão aprendendo durante esse processo? [...]


As atividades de aprendizagem criativa são divertidas e engajadoras. Mas como identificar o que os estudantes estão aprendendo durante esse processo? As rotinas de pensamento podem ser grandes aliadas para tornar o aprendizado visível e compartilhável.


As rotinas de pensamento são estratégias pedagógicas que ajudam o professor a visualizar o que o aluno está aprendendo com um pouco mais de nitidez. Para desenvolver um pensamento complexo e profundo, é necessário tornar os caminhos da aprendizagem visíveis e compartilháveis. Ou seja, os estudantes precisam compreender, de forma consciente, como chegaram a uma determinada constatação, e entender tão bem a ponto de conseguir explicar esse percurso a outras pessoas.


A prova tradicional costuma ser uma das maneiras mais utilizadas nas escolas para tornar o pensamento visível. Porém, essa não é necessariamente a estratégia ideal para engajar e mobilizar a turma. Por outro lado, o compartilhamento engaja e motiva. Então, quando as rotinas de pensamento são incorporadas no dia a dia da sala de aula, elas se tornam um processo natural de aprender e refletir sobre os aprendizados.


As estratégias são acessíveis para todos os educadores. Elas podem ser utilizadas em diferentes momentos e contextos, como dar início a um novo projeto, chamar atenção dos estudantes para temas e conceitos ou até mesmo servir como um instrumento de avaliação.


Não é preciso fazer nenhum curso prévio para colocar as rotinas de pensamento em prática nas salas de aula. Basta perder o medo e experimentar.


Veja o exemplo: imagine que os estudantes são apresentados a um mural com fotos de mulheres, como Irmã Dorothy, Greta Thunberg e Nina Gualinga. Antes de fazer a leitura de que elas são ativistas ambientais, a ideia é simplesmente descrever as imagens de forma objetiva. Por exemplo, são mulheres, com idades diferentes, com feições que demonstram que estão defendendo uma causa. Depois desse processo, é hora de pensar sobre o que essas imagens representam e, por fim, fazer perguntas sobre elas. No começo, pode parecer meio bobo e esquisito, porque estamos forçando a barra para fazer uma coisa que já fazemos muito rápido, sem nos dar conta.


Outro exemplo de rotina de pensamento é a “Partes, Propósitos, Complexidades”. Nela, os estudantes são convidados a pegar um objeto ou sistema para pensar sobre quais são suas peças e componentes. Feito isso, devem identificar os propósitos de cada uma delas e entender como se relacionam para atingir um determinado objetivo, que pode ser movimentar um robô, sustentar uma estrutura ou até mesmo fazer um circuito elétrico funcionar.


Fazer primeiro para pensar depois é uma estratégia mais potente para se engajar com a aprendizagem, mas só fazer não é suficiente. Na aprendizagem criativa, a rotina de pensamento é uma estratégia para ir do fazer até o momento de reflexão sobre a prática. É uma forma de tornar o processo consciente e mais significativo, para que os alunos possam pensar melhor sobre o que aprenderam e dar conta do percurso que percorreram para chegar ao resultado desejado.

 
 
 

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